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Caros Estudantes
Este blog foi criado pensando em todos vocês. A UNDE, hoje, conta com mais de mil membros espalhados por todo o país. Temos representantes em Niassa-Cuamba, Cabo Delgado-Pemba, Nampula-Cidade de Nampula, Sofala- Beira e agora com um grupo focal na Zambézia-Quelimane estando a nossa Sede Nacional em Maputo.
As nossas actividades, de hora em diante, serão divulgadas igualmente neste espaço. Queremos convidá-los a enviarem-nos mensagens contando o vosso dia-a-dia nas instituições de ensino.
Desde 1996 trabalhando por uma educação sã!
Av. Paulo Samuel Khankomba
Nº 1912 Fax: +258 21327126
Email: unde_unde@yahoo.com.br
Maputo/ Moçambique
A Direcção
quarta-feira
Enquadramento da UNDE
Enquadamento da UNDE
A UNDE, União para o Desenvolvimento Estudantil é uma organização autónoma sem fins lucrativos criada em 1996 com o objectivo de contribuir para o melhoramento da qualidade do ensino, encorajando a educação em todos os níveis em particular a da rapariga, tendo em conta factores de ordem curriculares e extracurriculares que directa ou indirectamente estão ligadas ao processo ...de ensino e aprendizagem e a juventude no geral.
Para o efeito ela conta com a participação de muitos jovens espalhados por todo o país que diariamente, como activistas voluntários tem dado o seu contributo para o alcance dos seus objectivos, quiça, as deficuldades inerentes ao seu exercício.
Quando falamos de factores de ordem curriculares, preocupamo-nos com a qualidade de ensino, pois, endendemos que os curriculas devem associar a construção de mulheres e homens novos aos desafios inerentes as realidades sociais, culturais e económicas da sociedade moçambicana e global.
E, quando falamos de factores de ordem extracurriculares, que podem contribuir positivamente ou negativamente na qualidade de ensino, nos preocupa os problemas do acesso e manutenção dos adolescentes e jovens na escola, devido ao casamento prematuro, alguns usos e costumes tradicionais, as doenças, tais como o HIV/SIDA, a droga, o álcool e outros males que enfermam os estudantes e os jovens no geral.
Outros problemas importantes que tem dificultado a vida estudantil da juventude são a corrupção e o abuso sexual dos professores para com as alunas e alunos. Estes, tem vindo a ser alvo de professores corruptos, que na “chantagem” de que se não pagam chumbam de classe e se não se deitam na cama com eles também chumbam, tem, para além de baixar ainda mais a qualidade de ensino, traumatizado estas alunas e alunos pelo nível de imoralidade em se confrotam e se submetem, e com riscos sérios de contrairem infecções de transmissão sexual, HIV/SIDA, gravidez indejada num lugar onde seria, no nosso entender, o ideial para a sua educação, moralização e civilização em todos os contextos.
É por isso que nas nossas acções, damos a conhecer os direitos dos jovens e estudantes, porque acreditamos que com o conhecimento poderão saber se defender de todos estes males, dos professores que abusam das alunas e dos alunos e dos corruptos, pois estas práticas constituem crimes, cujo o valor a proteger interessa a toda a sociedade.
É por isso também que dissemos sempre “unidos por uma educação sã”, na medida em que no nosso entender, para que a educação seja realmente “saudável” é necessário que todos deem o seu contributo, desde na família, no bairro, na comunidade até a sociedade no geral de forma organizada para que os nossas filhas e filhos, os nossas irmãs e irmãos, nossas primas e primos, nossas sobrinhas sobrimos, nossas netas e netos, etc. tenham acesso a escola e de lá saiam formados com uma educação saudável e de qualidade, prontos para darem o seu contributo nos desafios inerentes ao desenvolvimento sócio-económico das suas vidas e do país no geral.
Numa palestra na Escola C. Armando E.Guebuza |
Esquerda a direita, Delfina(membro) Madalena Sidumo(gestora do GAE),Numa palestra na Escola C. Armando E.Guebuza |
A UNDE, União para o Desenvolvimento Estudantil é uma organização autónoma sem fins lucrativos criada em 1996 com o objectivo de contribuir para o melhoramento da qualidade do ensino, encorajando a educação em todos os níveis em particular a da rapariga, tendo em conta factores de ordem curriculares e extracurriculares que directa ou indirectamente estão ligadas ao processo ...de ensino e aprendizagem e a juventude no geral.
Para o efeito ela conta com a participação de muitos jovens espalhados por todo o país que diariamente, como activistas voluntários tem dado o seu contributo para o alcance dos seus objectivos, quiça, as deficuldades inerentes ao seu exercício.
Quando falamos de factores de ordem curriculares, preocupamo-nos com a qualidade de ensino, pois, endendemos que os curriculas devem associar a construção de mulheres e homens novos aos desafios inerentes as realidades sociais, culturais e económicas da sociedade moçambicana e global.
E, quando falamos de factores de ordem extracurriculares, que podem contribuir positivamente ou negativamente na qualidade de ensino, nos preocupa os problemas do acesso e manutenção dos adolescentes e jovens na escola, devido ao casamento prematuro, alguns usos e costumes tradicionais, as doenças, tais como o HIV/SIDA, a droga, o álcool e outros males que enfermam os estudantes e os jovens no geral.
Outros problemas importantes que tem dificultado a vida estudantil da juventude são a corrupção e o abuso sexual dos professores para com as alunas e alunos. Estes, tem vindo a ser alvo de professores corruptos, que na “chantagem” de que se não pagam chumbam de classe e se não se deitam na cama com eles também chumbam, tem, para além de baixar ainda mais a qualidade de ensino, traumatizado estas alunas e alunos pelo nível de imoralidade em se confrotam e se submetem, e com riscos sérios de contrairem infecções de transmissão sexual, HIV/SIDA, gravidez indejada num lugar onde seria, no nosso entender, o ideial para a sua educação, moralização e civilização em todos os contextos.
É por isso que nas nossas acções, damos a conhecer os direitos dos jovens e estudantes, porque acreditamos que com o conhecimento poderão saber se defender de todos estes males, dos professores que abusam das alunas e dos alunos e dos corruptos, pois estas práticas constituem crimes, cujo o valor a proteger interessa a toda a sociedade.
É por isso também que dissemos sempre “unidos por uma educação sã”, na medida em que no nosso entender, para que a educação seja realmente “saudável” é necessário que todos deem o seu contributo, desde na família, no bairro, na comunidade até a sociedade no geral de forma organizada para que os nossas filhas e filhos, os nossas irmãs e irmãos, nossas primas e primos, nossas sobrinhas sobrimos, nossas netas e netos, etc. tenham acesso a escola e de lá saiam formados com uma educação saudável e de qualidade, prontos para darem o seu contributo nos desafios inerentes ao desenvolvimento sócio-económico das suas vidas e do país no geral.
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Enquadamento da UNDE
sexta-feira
HIV
HIV
Até
que se faça o teste, todo mundo é seropositivo
Esta é uma posição
defendida por estudantes da 11ªclasse da Escola Secundária de Laulane, quando
falavam durante uma palestra promovida pela UNDE cujo tema era HIV/SIDA e ITS.
Aqueles estudantes dizem que há muitos jovens que não aceitam fazer o teste,
entretanto, a maioria deles dizem ter medo do resultado, ainda que seja
benéfica para saber o seu estado de saúde. Por isso, para a consciência de
alguns jovens estudantes, existem um mito onde diz prefere morrer sem saber se
foi por SIDA ou não, porque só por saber que é seropositivo, a pessoa já não
fica bem psicologicamente. Mas para os estudantes que já fizeram o teste, eles
entendem que é muito importante fazer o teste, pois é com o teste que pode
saber se esta infectado pelo virús de HIV. Dai muitos estudantes apelam aos
outros estudantes e jovens no geral para que procurem saber sobre os seus
estados de saúde fazendo o teste. Para aqueles que não querem fazer o teste por
medo do resultado, só podem estar tranquilos até que façam o teste, pelo
contrário todos são seropositivos.
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Até que se faça o teste,
todo mundo é seropositivo
quarta-feira
Violada pelo próprio tio
Violada pelo
próprio tio
Diana Afonso Kumaio de 18 anos de
idade, desabafou a UNDE ter sido vítima de uma violação sexual protagonizada
pelo seu próprio tio, irmão legítimo do pai. Este é um pesadelo que viveu com
ela desde os seus 13 anos de idade, altura da ocorrência do facto.
Passado vários
anos, o pai chamou o irmão dele mais novo da província para viver junto com
eles em Maputo, uma vez que, este já tinha concluído a 12ªclasse mas não tinha
conseguido entrar na faculdade e nem tinha emprego e em Maputo teria
oportunidade para arranjar emprego. Então foram vivendo com ele até que
dispensaram a empregada alegando que não havia necessidade de ter empregada, na
medida em que o tio da Diana ainda não tinha conseguido emprego, poderia muito
bem tomar conta da menina enquanto eles, os pais, estivessem no local de
trabalho.
Nessa altura, Diana tinha 13 anos e
quando os pais fossem trabalhar, o tio ficava a dar banho, comida, ia a buscar
na escola e muito mais. Nos primeiros dias cuidava muito bem dela e foi tudo
bonito, até que chegou um dia que quando o tio foi a buscar na escola, chegou a
casa serviu-a comida, comprou sorvete e muitos doces, fez algumas carícias e
depois disso chamou-a para brincar no quarto em cima da cama. “Me chamou para o
quarto e disse que queria me ensinar coisas muito bonitas”, disse Diana. E
depois disse que não podia contar a ninguém porque se não ele iria ser mandado
embora da casa, e que ela ficaria sem o tio para a comprar sorvete e brincar.
Então ela jurou não contar a ninguém tudo o que iria acontecer alí. O tio
mandou a sobrinha tirar a roupa interior(a calcinha) e depois a deitou na cama
e posteriormente a violou. Depois do tio estuprar levou a sobrinha para o banho
e pediu para que nunca contasse a ninguém tudo o que tinha acontecido, dizendo
que se os pais souberem iriam a matar. Diana ficou assustada e preferiu não
contar a ninguém.
O tempo foi passando e ela foi
crescendo mas sem se esquecer do sucedido. Enquanto crescia ganhava mais
consciência sobre o assunto e constituia um grande pesadelo e dores no seu
coração.
Já aos seus 18 anos, alguns dias depois
de ter acompanhado uma palestra com o tema “Violência sexual e seus riscos”,
promovida pela UNDE na sua escola, Diana foi para o escritório da mesma, no
Gabinete de Apoio Estudantil (GAE), onde contou pela primeira vez esse episódio
que a sufocou durante cinco anos, pedindo apoio.
Durante o desabafo, Diana disse estar a
sofrer com isso tudo a cinco anos, mas nunca teve a coragem de contar os pais.
Conta que o tal tio estuprador agora
esta a trabalhar, tem a sua família, e quando se encontram em convívios
familiares ele finge que nunca aconteceu nada ou seja ele acha que Diana já
esqueceu tudo, não se lembra de nada.
Ela diz que se sente mal as vezes
quando está numa conversa com as colegas e amigas e contam das suas primeiras
vezes que conheceram os seus namorados se doeu ou não, se foi com o namorado
amado com quantos anos, isso tudo lhe deixa muito nervosa e o pior é que ela
nem pode compartilhar a dor dela com colegas, porque só de imaginar que foi
desvirginada pelo próprio tio, dentro da casa dos seus próprios pais e depois
deixou isso impune, fica transtornada. Para os devidos efeitos, a UNDE está a
fazer um acompanhamento desta situação.
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Violada pelo próprio tio
UNDE na ITV
UNDE na ITV
O tema foi jovens empreendedores, ou empreendedorismo na juventude. Os convidados são a UNDE, como uma associação que faz palestras de forma a incentivar aos jovens no empreendedorismo, uma empreendedora e um membro da CNJ.
terça-feira
Mensagem de abertura do ano lectivo escolar 2014
UNIÃO PARA O DESENVOLVIMENTO ESTUDANTIL
Abertura do ano lectivo escolar 2014
Mensagem
A
União para o Desenvolvimento Estudantil, UNDE vem por este saudar a todos
estudantes nacionais que de forma directa ou indirectamente participam ou
acompanham as cermónias de abertura do ano lectivo escolar, que decorre hoje em
todas escolas nacionais, e em particular
na Província de Nampula onde decorrem as cermónias centrais, onde desde já,
para todos estudantes se considerem, hoje oficialmente, um início de mais uma
fase de aprendizagem rumo a construção humana.
Caro Compatriotas!
Saudamos a todos que hoje, dia 31 de
Janeiro de 2014, estão a testemunhar a Abertura
Oficial do novo ano lectivo escolar juntos com os estudantes, professores,
encarregados de educação e os demais intervenientes que estão envolvidos no
processo de ensino e aprendizagem, e que, hoje se considere o início de mais um
desafio inerente ao desenvolvimento humano.
Neste contexto, a UNDE
reconhece a situação actual dos jovens em geral e em particulares estudantes
Moçambicanos, que é caracterizada pela degradação dos valores morais e cívicos,
marginalidade, dependência pelos maus vícios, resultante da fraca qualidade de
aprendizagem e outros que contribuem negativamente no papel que este pode jogar
na solução dos seus problemas e no desenvolvimento sócio-económico.
Por outro lado, reconhecemos
os grandes
desafios que o sector de
Educação trava actualmente, principalmente quanto à capacidade de
proporcionar um efectivo ensino inclusivo, através da retenção dos alunos no
sistema e a sua progressão para o nível seguinte, bem como no que tange à melhoria
da qualidade da educação, virada para um melhor desempenho dos alunos em todos os
níveis de ensino em termos do seu aproveitamento e desenvolvimento das competências
requeridas.
No entanto, a UNDE tem
vindo a desenvolver as suas actividades através das campanhas de advocacia, por
meios de palestras, panfletos, órgãos de informação, seminários e debates no
sentido de sensibilizar os jovens estudantes, encarregados de educação,
professores e outros intervenientes do sector para que sejam mais participtivo
e interventivo na resolução dos problemas que estes frequentam no seu percurso
escolar. Por outro lado, a UNDE se esmera trabalhando na divulgação dos
direitos e deveres dos estudantes, na gestão de conflitos pedagógicos, olhando
para a educação da rapariga, corrupção pedagógico, consumo de álcool e drogas,
abuso sexual ou assédio sexual, HIV/SIDA, meio ambiente e saneamento escolar,
exigindo uma intervenção cada vez mais forte e dinâmica de forma a corresponder
aos desafios actuais.
Nesta senda, para o ano lectivo escolar
de 2013 que abrimos apartir de hojé dia 14 de Janeiro, também inícia a sua étapa
de trabalho da UNDE que não vai ser diferentes dos outros anos, mais sim
trazendo novos temas que são: direitos, Sexualidade
e HIV e direitos, Condições de trabalho
e vida.
Todavia, a UNDE quer apelar a todos estudantes
que para uma boa assimilação da matéria de forma a garantir o melhor
aproveitamento pedagógico e consequentemente a passagem de classe, é preciso
que o estudante esteja atento nos seus estudos desde o início das suas aulas
cumprindo com os seus deveres escolares sem se esquencendo da pontualidade,
assiduidade e participação. Também, apela de igual modo a todos intervenientes do
processo de ensino e aprendizagem, que, para que haja uma educação inclusiva e
de qualidade para todos devemos todos ser participativos em todas esferas,
desde o combate à corrupção, assédio sexual no ensino através das denúncias.
Que seja revisto o actual currículo, mais material didáctico, espírito e
cultura de leitura por parte dos estudantes, mais escolas para todos níveis,
docentes qualificados, sobretudo a transparência no ensino.
Maputo, aos 31 de Janeiro de 2014
Unidos Por uma Educação Sã!
quinta-feira
Currículos universitarios
Antigo Curriculo Vs Novo Currículo nas nossas Universidades
Na primeira edição da
Gazeta Estudantil, alertamos a quando do anuncio do novo curriculo pela
Universidade Eduardo Mondlane, da necessidade de se estabelecer um controlo
cerrado aos docentes e aos estudantes e que fossem disponíveis quantidades de
docentes e material didatico necessários para que o mesmo não falhasse. Não se
fez quase nada nesse sentido. Hoje, passado dois anos estamos no vai-e-vem, não
se sabe qual será o futuro dos estudantes com o retorno ao currinculo antigo,
quando se sabe que houve várias mudanças, que vão desde a diminuição da duração
dos cursos á introdução de novas cadeiras até mesmo ao abate de muitas outras.
Afinal o que está a falhar, o novo ou o antigo curriculo?
Pelo contrário do que muita gente pensou,
se por um lado o ensino centrado no estudante requer muita atenção dos docentes
para com os estudantes, no sentido de orientá-los nos trabalhos práticos e em
grupos, por outro lado seria necessário que todos os estudantes tivessem
material didático disponivel, até mesmo um computador para cada um seria ideal
na fase actual de desenvolvimento da sociedade global e o mesmo é praticado em
muitos paises do mundo com sucesso, o que seria muito dificil para um país,
como o nosso, que chega a ter um livro para mais de 80 estudantes.
O antigo curriculo, vai ao encontro dos
pobres, para a sua efectividade, basta o docente ler um pouco no dia anterior a
aula, preparar uma ficha, fotocopiada de um livro de um actor qualquer, falar
um pouco do assunto na aula e mandá-los também para fotocopiarem. Os estudantes
ficam satisfeitos, porque não tem que trabalhar , quando na verdade a qualidade
de ensino e aprendizagem é das mais indesejaveis.
Se no ensino centrado nos estudantes para
que tenhamos êxito precisariamos de mais livros, mais computadores e mais
docentes, no ensino tradicional precisamos apenas de um monitor ou um
assistente com uma ficha. Qual seria o melhor ensino? Qual seria o ensino que
melhor qualidade pode trazer aos estudantes para o bem do pais?
Devemos nos perguntar se o retrocesso é
para facilitar a vida dos docentes turbos que confiam os semestres apenas ao
tempo, de afrontar alguns ilustres ou o receio é de procurar meios para que
tenhamos uma educação de qualidade?
Temos que
encontrar respostas a estas e outras questões, sob pena de negarmos a evolução
da humanidade, dando espaço a gente pouco séria para perpectuar a falta de
qualidade do nosso ensino, numa altura em que não há duvidas de que precisamos
de mais material didático, mais docentes em número e com a qualidade
necessária, mais estudantes a irem e a compreender o saber, que alias, é
universal e Moçambique não pode estar a margem daquilo que é a evolução da sociedade
global e sem prejuizo das exigências do actual mercado de trabalho.
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Currículos universitarios
A directora desqualifica as denuncias feitas
Denunciem os nomes dos professores corruptos
A directora da Escola Comunitária
Santa Ana da Munhuana Maria Julieta Língua diz que as denuncias feitas pelos
estudantes a UNDE contra os professores que vendem testes resolvidos nos exames
e dos actos de corrupção são falsas porque carecem de provas por não constar os
nomes dos denunciantes e dos denunciados
Numa entrevista em Outubro ultimo, a
directora Maria Julieta Lingua disse no seu gabinete de trabalho que as
denuncias feitas por estudantes a UNDE segundo as quais alguns professores
vendem testes resolvidos nos exames e praticam actos de corrupção, são falsas,
porque carecem de provas, dos nomes dos denunciantes e dos denunciados. “ O que
nós queremos são os nomes, dos estudantes, dos professores e dados concretos”,
exigiu ela. No seu ponto de vista levanta a seguinte possibilidade, “se o
estudante não diz o nome, não é porque tem medo de manchar o seu nome ou porque
será conotado, é porque ele está a colaborar.” Se não colaborasse já teria
denunciado através das caixas de reclamações”, disse Maria Língua.
Os estudantes não fazem o uso
das caixas de reclamações, que serve de interlocutor entre estes e a direcção.
Esses casos deveriam ser canalizados nessas caixas. “ninguém já meteu queixa
sobre esses casos”, disse ela.
Sobre o Álcool
Maria Língua afirma que na sua escola
há estudantes que entram na sala com garrafinhas de tentação e outros tipos de
bebida na pasta. Não só, também tem se encontrado nas casas de banhos,
recipientes ou frascos vazios de bebidas depois de serem utilizados, “tomam e
deixam os recipientes nas casas de banhos”, disse ela. Ainda, no início deste
ano, registou-se um caso em flagrante onde dois estudantes foram encontrados
com pequenas garrafinhas e a cheirarem bebida. “Chamei os dois estudantes sentamos
e resolvemos no sentido de não voltar a fazerem de novo”, explicou ela.
Sobre as sanções tomadas, referenciou
que como a instituição é da tutela da Igreja, e alias, pela génese da criação
da escola, foi com o objectivo de acolher os deslocados de guerra, apoiar as
crianças que não encontravam lugar nas escolas públicas, crianças
desfavorecidas através dos padres da Congregação dos Sacramentos, coordenados
pelo padre Theobaldo Ewals e a Comunidade Paroquial, que projectaram dar um acolhimento
e educação as crianças, com particular atenção à rapariga. “O nosso objectivo
como escola comunitária não é castigar o estudante e nem mandar embora, mas
sim acolhê-lo e educâ-lo”, frisou Maria Língua.
Sobre as razões que leva os estudantes a
praticar esses actos, a directora culpa o ambiente a volta da escola, a
localização da própria escola, sabendo que esta ao redor do famoso “mercado
estrela” onde se vende muita bebida alcoólica. Também, especula a influência
dos pais e encarregados de educação ou da comunidade em geral que não se faz
sentir no processo de ensino. “Os próprios estudantes quando são perguntados
das razões de trazer bebida até na escola, dizem que os pais é que os mandam
comprar, para o seu consumo lá em casa”, disse Maria Língua.
No meio de tudo isso houve a necessidade de criar um grupo de estudantes
que faz a vistoria nos estudantes e nas casas de banho, no sentido de
desmanterar os estudantes praticantes desses actos. “Peço a comunidade ao redor
da escola a tomar conta disso e que trabalhe para que as gerações futuras não
passem por isso” apelou a directora Maria Julieta Lingua.
Sobre o comportamento sexual abusivo
“Aqui, há estudantes que aparecem com olhos bem
pintados, todas coloridas, batôm. Quantas vezes tenho as mandado tirar os
brincos, as sainhas que elas vestem? Assim, como é que não serão assediadas?
Não é porque agente não fala, mas é que elas provocam”, descarregou a Maria
Língua.
Sobre gravidez
Registou um caso, ainda no princípio deste ano, que
envolvia uma estudante da escola e um ex-estudante também desta escola. A
decisão da escola foi de transferir a estudante para o curso nocturno e o resto
deixou-se tudo ao critério da família.
Criação do nucleo
Foi criado por Timóteo Fernando activista da UNDE um núcleos que
funciona em dois turnos, de manhã e outro de tarde para representar a UNDE na
escola. São compostos por chefes e subchefes das turmas. Esse vai funcionar
como interlocutor entre a escola e a UNDE. No entanto, preparou se uma
formação em matéria de liderança e associativismo para os núcleos por forma a
desempenhar melhor as suas funções.
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A directora desqualifica as denuncias feitas
Cerca de 4 mil crianças vão frequenter curso noturno neste ano de 2014
Cerca de 4 mil crianças vão frequenter curso noturno neste ano de 2014
São 4 mil crianças a ter os seus direitos em risco,,,para
além de que gozam também dos Direitos Humanas consagrados na Carta Africana dos
Direitos Humanos.
Sabe se que o nosso país nos últmos anos tem vindo a ser um
parco de ondas de criminalidade já mais visto no nesse território. Em todos os
dias, temos relatos de vários tipos de crimes violações, roubos, sequestros,
estupros, assassinatos e mais. Não podemos também de esquecer da questão da
falta de segurança nos bairros, problemas da distância casa-escola-casa aliado
a questão de falta de transporte.
Se essas situações e mais perigam a vida dos maiores de
idades, imagina para as crianças.
Pelo que sabemos considera-se criança em idade escolar de 6
ou 7 anos aos 12 anos de idade.
Ao Sr. Ministro de Educação, Augusto Jones
Imploramos para que faça algo de modo que estas crianças não
possam estar expostas a essas barbaridades estudando…
terça-feira
Índice de seroprevalência continua preocupante em Moçambique
HIV em Moçambique
Índice de
seroprevalência continua a preocupante.
E Segundo os dados do
INSIDA 2009/2010, a prevalência do HIV é de 11,5% em 2009, com cerca de 14.8%
para os jovens dos quais 11.1% nas mulheres e 3.7% nos homens, ambos com
idades entre 15 a 24 anos. A prevalência do HIV é consistentemente mais baixa
no Norte, mas mais elevada e até com tendência a aumentar no Centro e no Sul. A
prevalência mais elevada do HIV foi encontrada em Gaza, com cerca de 25.1% de
pessoas com idade entre 15 a 49 anos.
Recentemente, o núcleo do
combate ao HIV revelou que esta pandemia acresceu significativamente em 2012,
atingindo um número assustador o que preocupou muito esta organização, onde
destes o maior número são jovens.
Dos cem por cento que
fazem o teste de HIV, cerca de 40% são seropositivos, dos quais mais que a
metade são jovens de entre 15 a 24 anos de idade.
Durante a palestra, com o
tema HIV, transmissão e sua prevenção, na Escola Comunitária Armando Emilio
Guebuza, muitos estudantes confirmaram estar a acompanhar através de vários
meios de comunicação disponíveis sobre o estágio actual do HIV e também sobre o
aumento do número de infecção sobretudo na camada jovem. ‘No nosso país
temos acompanhado nas televisões, rádios, jornais e nos debates que o nível de
infecção desta doença continua cada vez mais alto e os mais infectados somos
nós, os jovens,’ disseram estudantes daquela escola, curiosamente, a maior
parte dos infectados são jovens com um nível de conhecimento suficiente sobre a
pandemia, acrescentaram os estudantes.
Germano Machava estudante daquele estabelecimento de ensino, disse
que o HIV/SIDA continua a aumentar cada vez mais no nosso pais e as causas
disso é a falta de coragem dos jovens de encarar isso como uma realidade, pois
muitos outros são meramente simples ignorantes. “Mas enquanto ignoramos, mais
somos nós os infectados,” concluiu Germano Machava
segunda-feira
Responsabilidade Social
UNDE doa um
enxoval
A UNDE doou um enxoval a primeira recém-nascida no dia 1
de Junho por ocasião da sua data de aniversário da sua criação, pelo que foi
apadrinhar o nascimento da mesma no Centro de Saúde 1 de Junho, Unidade
Sanitária nº 06.
Trata-se de uma criança
do sexo feminino que nasceu as quatro horas do dia 1 de Junho de 2013, com um
peso de nascimento de 3.200 gramas, considerado naquela maternidade, um parto
normal. É filha de José Francisco Cuco e da Tina Carlos, residentes do bairro
da Polana Caniço.
A mãe da recém-nascida manifestou o
seu agrado pelo gesto da UNDE e disse que gostaria que a mesma desse o nome a
criança e sobretudo apadrinhar a criança. A UNDE por sua vez aceitou o pedido,
mas não adiantou em dar o nome a criança porque o pai da criança encontrava-se
ausente, era antes da chegada dele.
Também parabenizou a UNDE pela comemoração do seu décimo sétimo
aniversário da sua criação.
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UNDE doa um enxoval
Aniversário da UNDE
Comemoração de 1 de Junho
UNDE, no seu aniversário, juntou-se às crianças
A União Para o Desenvolvimento Estudantil (UNDE)
juntou-se as crianças de várias escolas da Cidade de Maputo para comemorar o
dia Internacional da Criança e o aniversário da sua criação que se celebram
coincidentemente a 1 de Junho.
Neste dia, a UNDE
participou com as crianças na cerimónia de deposição de flores na praça dos
herois moçambicanos, onde junto com as crianças de várias escolas homenagearam
os herois moçambicanos que lutaram para o bem estar das crianças moçambicanas,
e não só.
Muitas crianças
manifestaram o seu entusiasmo na comemoração dessa data, por outro lado manifestaram
também as suas preocupações sobre as dificuldades que vivem em Moçambique e no
mundo inteiro. As crianças dizem existir más práticas contra elas como por
exemplo o abuso e violação de menores, mão de obra infantil, maus tratos, etc.
E entretanto, elas apelam a todos para que deixem essas más práticas ”Que não
façam isso, as crianças não devem sofrer porque, o presidente Samora disse que
as crianças são flores que nunca murcham”, disseram aquelas crianças.
Neste ano a data é comemorada com o
lema “Eliminação das Práticas Sociais e Prejudiciais à Criança é
Responsabilidade de Todos Nós”, e em Moçambique as cerimónias centrais desta
efeméride tiveram lugar na província do Niassa, norte do país.
Frisar que o Dia Internacional da Criança foi instituído a 1 de Junho de 1950, como resultado de uma proposta da Federação Democrática Internacional das Mulheres. Apois a criação deste dia, os estados-membros das Nações Unidas, reconhecem o direito às crianças, independentemente da raça, cor, sexo, religião e origem nacional ou social a afecto, amor e compreensão, alimentação adequada, cuidados médicos, educação gratuíta, proteção contra todas as formas de exploração e crescer num clima de paz.
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Comemoração de 1 de Junho
Aduso sexual
Violada pelo próprio tio
Diana Afonso Kumaio de 18 anos de
idade, desabafou a UNDE ter sido vítima de uma violação sexual protagonizada
pelo seu próprio tio, irmão legítimo do pai. Este é um pesadelo que viveu com
ela desde os seus 13 anos de idade, altura da ocorrência do facto.
Diana
estudante da 12ªclasse, residente do bairro da Mafalala nos arredores da cidade
de Maputo, é filha única, cresceu sozinha sem companhia das outras crianças
dentro de casa. Durante o crescimento a vida dela era só acordar ir a escola e
voltar ficar em casa, fazer deveres de casa e brincar na companhia da empregada
enquanto os pais trabalhavam.
Passado vários
anos, o pai chamou o irmão dele mais novo da província para viver junto com
eles em Maputo, uma vez que, este já tinha concluído a 12ªclasse mas não tinha
conseguido entrar na faculdade e nem tinha emprego e em Maputo teria
oportunidade para arranjar emprego. Então foram vivendo com ele até que
dispensaram a empregada alegando que não havia necessidade de ter empregada, na
medida em que o tio da Diana ainda não tinha conseguido emprego, poderia muito
bem tomar conta da menina enquanto eles, os pais, estivessem no local de
trabalho.
Nessa altura, Diana tinha 13 anos e
quando os pais fossem trabalhar, o tio ficava a dar banho, comida, ia a buscar
na escola e muito mais. Nos primeiros dias cuidava muito bem dela e foi tudo
bonito, até que chegou um dia que quando o tio foi a buscar na escola, chegou a
casa serviu-a comida, comprou sorvete e muitos doces, fez algumas carícias e
depois disso chamou-a para brincar no quarto em cima da cama. “Me chamou para o
quarto e disse que queria me ensinar coisas muito bonitas”, disse Diana. E
depois disse que não podia contar a ninguém porque se não ele iria ser mandado
embora da casa, e que ela ficaria sem o tio para a comprar sorvete e brincar.
Então ela jurou não contar a ninguém tudo o que iria acontecer alí. O tio
mandou a sobrinha tirar a roupa interior(a calcinha) e depois a deitou na cama
e posteriormente a violou. Depois do tio estuprar levou a sobrinha para o banho
e pediu para que nunca contasse a ninguém tudo o que tinha acontecido, dizendo
que se os pais souberem iriam a matar. Diana ficou assustada e preferiu não
contar a ninguém.
O tempo foi passando e ela foi
crescendo mas sem se esquecer do sucedido. Enquanto crescia ganhava mais
consciência sobre o assunto e constituia um grande pesadelo e dores no seu
coração.
Já aos seus 18 anos, alguns dias depois
de ter acompanhado uma palestra com o tema “Violência sexual e seus riscos”,
promovida pela UNDE na sua escola, Diana foi para o escritório da mesma, no
Gabinete de Apoio Estudantil (GAE), onde contou pela primeira vez esse episódio
que a sufocou durante cinco anos, pedindo apoio.
Durante o desabafo, Diana disse estar a
sofrer com isso tudo a cinco anos, mas nunca teve a coragem de contar os pais.
Conta que o tal tio estuprador agora
esta a trabalhar, tem a sua família, e quando se encontram em convívios
familiares ele finge que nunca aconteceu nada ou seja ele acha que Diana já
esqueceu tudo, não se lembra de nada.
Ela diz que se sente mal as vezes quando está numa conversa com as
colegas e amigas e contam das suas primeiras vezes que conheceram os seus
namorados se doeu ou não, se foi com o namorado amado com quantos anos, isso
tudo lhe deixa muito nervosa e o pior é que ela nem pode compartilhar a dor
dela com colegas, porque só de imaginar que foi desvirginada pelo próprio tio,
dentro da casa dos seus próprios pais e depois deixou isso impune, fica
transtornada. Para os devidos efeitos, a UNDE está a fazer um acompanhamento
desta situação.
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Violada pelo próprio tio
A UNDE comemorou 17 anos de sua existência
A UNDE comemorou 17 anos de sua existência
A União para o Desenvolvimento Estudantil comemorou mais
um ano de vida e assinala 17 anos de existência desde sua criação.
É uma organização não governamental e apartidária, de
carácter juvenil e sem fins lucrativos que trabalha com apoios externos,
celebrou 17 anos de sua existência numa altura em que conta com mais de 65% da
expansão dos seus serviços a nível do país, representada por delegações em
Niassa, Cabo Delgado, Nampula, Zambézia, Sofala, Maputo e com representação em
Mocuba, e com a sua Sede Nacional na Cidade de Maputo. Actualmente conta com
mais de dois mil membros inscritos.
Desde da sua criado em 1996 por jovens estudantes, na
Escola Secundária Francisco Manyanga, tem vindo a cumprir com a sua missão desenvolvendo
atividades de apoio e defesa dos direitos e interesses dos estudantes, criando
uma consciência cívica do jovem no cumprimento dos seus direitos e deveres para
o desenvolvimento na escola e, consequentemente, o desenvolviemtno do país.
De referir que
durante as suas actividades desenvolveu vários projectos como “Democrácia nas Escolas, que tinha como
objectivo realizar acções que levem ao desenvolvimento do estudante sobre a
democrácia e a prática desta na escola, ou sobre a consciência de direitos e
deveres iguais na socedade; Poder de Estudante que visava promover
series de actividades como alavanca
essenciais para o alcance dos propósitos educacionais e dinamizar a defesa dos
direitos dos estudantes e da juventude no geral como plataforma segura para a
evolução da sociedade; e actialmente Acção Positiva” com o objectivo de Contribuir
para a mudança de comportamento sexual visando a prevenção HIV/SIDA; Capacitar
jovens estudantes com potencial de empreendedor; Expandir o conhecimento da
UNDE e suas actividades; Revitalizar o papel dos membros e colaboradores da
UNDE; Disponibilizar informação sobre direitos e deveres dos estudantes nas
escolas; Contribuir para a transparência na gestão dos fundos da UNDE,
No entanto, a UNDE entende que num pais com muitas
organizações nao governamentais, é um grande desafio para poder se afirmar, mas
esta sempre a trabalhar a todo custo por forma a lograr a sua missão ”ser um
agente catalizador e lider do movimento estudantil em mocçambique”.
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«Falar da corrupção é falar de uma peste que enferma ou afecta todas as partes dos extractos sociais. Constitui um mal sem fronteiras.
De acordo com pessoas amigas da paz, o conflito pode ocorrer quando um indivíduo, comunidade, ou grupo de pessoas sente que uma outra comunidade ou grupo interfere nas suas aspirações.»