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Caros Estudantes


Este blog foi criado pensando em todos vocês. A UNDE, hoje, conta com mais de mil membros espalhados por todo o país. Temos representantes em Niassa-Cuamba, Cabo Delgado-Pemba, Nampula-Cidade de Nampula, Sofala- Beira e agora com um grupo focal na Zambézia-Quelimane estando a nossa Sede Nacional em Maputo.
As nossas actividades, de hora em diante, serão divulgadas igualmente neste espaço. Queremos convidá-los a enviarem-nos mensagens contando o vosso dia-a-dia nas instituições de ensino.

Desde 1996 trabalhando por uma educação sã!

Av. Paulo Samuel Khankomba
Nº 1912 Fax: +258 21327126
Email: unde_unde@yahoo.com.br
Maputo/ Moçambique


A Direcção



sexta-feira

Workshop sobre Acesso a Informação, promovido pela unde e teve lugar na Tenda do Forúm Mulher







HIV

HIV
Até que se faça o teste, todo mundo é seropositivo
Esta é uma posição defendida por estudantes da 11ªclasse da Escola Secundária de Laulane, quando falavam durante uma palestra promovida pela UNDE cujo tema era HIV/SIDA e ITS. Aqueles estudantes dizem que há muitos jovens que não aceitam fazer o teste, entretanto, a maioria deles dizem ter medo do resultado, ainda que seja benéfica para saber o seu estado de saúde. Por isso, para a consciência de alguns jovens estudantes, existem um mito onde diz prefere morrer sem saber se foi por SIDA ou não, porque só por saber que é seropositivo, a pessoa já não fica bem psicologicamente. Mas para os estudantes que já fizeram o teste, eles entendem que é muito importante fazer o teste, pois é com o teste que pode saber se esta infectado pelo virús de HIV. Dai muitos estudantes apelam aos outros estudantes e jovens no geral para que procurem saber sobre os seus estados de saúde fazendo o teste. Para aqueles que não querem fazer o teste por medo do resultado, só podem estar tranquilos até que façam o teste, pelo contrário todos são seropositivos.

quarta-feira

Unde em Nampula















Violada pelo próprio tio


Violada pelo próprio tio
Diana Afonso Kumaio de 18 anos de idade, desabafou a UNDE ter sido vítima de uma violação sexual protagonizada pelo seu próprio tio, irmão legítimo do pai. Este é um pesadelo que viveu com ela desde os seus 13 anos de idade, altura da ocorrência do facto.

 Diana estudante da 12ªclasse, residente do bairro da Mafalala nos arredores da cidade de Maputo, é filha única, cresceu sozinha sem companhia das outras crianças dentro de casa. Durante o crescimento a vida dela era só acordar ir a escola e voltar ficar em casa, fazer deveres de casa e brincar na companhia da empregada enquanto os pais trabalhavam.
Passado vários anos, o pai chamou o irmão dele mais novo da província para viver junto com eles em Maputo, uma vez que, este já tinha concluído a 12ªclasse mas não tinha conseguido entrar na faculdade e nem tinha emprego e em Maputo teria oportunidade para arranjar emprego. Então foram vivendo com ele até que dispensaram a empregada alegando que não havia necessidade de ter empregada, na medida em que o tio da Diana ainda não tinha conseguido emprego, poderia muito bem tomar conta da menina enquanto eles, os pais, estivessem no local de trabalho.
Nessa altura, Diana tinha 13 anos e quando os pais fossem trabalhar, o tio ficava a dar banho, comida, ia a buscar na escola e muito mais. Nos primeiros dias cuidava muito bem dela e foi tudo bonito, até que chegou um dia que quando o tio foi a buscar na escola, chegou a casa serviu-a comida, comprou sorvete e muitos doces, fez algumas carícias e depois disso chamou-a para brincar no quarto em cima da cama. “Me chamou para o quarto e disse que queria me ensinar coisas muito bonitas”, disse Diana. E depois disse que não podia contar a ninguém porque se não ele iria ser mandado embora da casa, e que ela ficaria sem o tio para a comprar sorvete e brincar. Então ela jurou não contar a ninguém tudo o que iria acontecer alí. O tio mandou a sobrinha tirar a roupa interior(a calcinha) e depois a deitou na cama e posteriormente a violou. Depois do tio estuprar levou a sobrinha para o banho e pediu para que nunca contasse a ninguém tudo o que tinha acontecido, dizendo que se os pais souberem iriam a matar. Diana ficou assustada e preferiu não contar a ninguém.
O tempo foi passando e ela foi crescendo mas sem se esquecer do sucedido. Enquanto crescia ganhava mais consciência sobre o assunto e constituia um grande pesadelo e dores no seu coração.
Já aos seus 18 anos, alguns dias depois de ter acompanhado uma palestra com o tema “Violência sexual e seus riscos”, promovida pela UNDE na sua escola, Diana foi para o escritório da mesma, no Gabinete de Apoio Estudantil (GAE), onde contou pela primeira vez esse episódio que a sufocou durante cinco anos, pedindo apoio.
Durante o desabafo, Diana disse estar a sofrer com isso tudo a cinco anos, mas nunca teve a coragem de contar os pais.
Conta que o tal tio estuprador agora esta a trabalhar, tem a sua família, e quando se encontram em convívios familiares ele finge que nunca aconteceu nada ou seja ele acha que Diana já esqueceu tudo, não se lembra de nada.
Ela diz que se sente mal as vezes quando está numa conversa com as colegas e amigas e contam das suas primeiras vezes que conheceram os seus namorados se doeu ou não, se foi com o namorado amado com quantos anos, isso tudo lhe deixa muito nervosa e o pior é que ela nem pode compartilhar a dor dela com colegas, porque só de imaginar que foi desvirginada pelo próprio tio, dentro da casa dos seus próprios pais e depois deixou isso impune, fica transtornada. Para os devidos efeitos, a UNDE está a fazer um acompanhamento desta situação.

UNDE na ITV

UNDE na ITV

O tema foi jovens empreendedores, ou empreendedorismo na juventude. Os convidados são a UNDE, como uma associação que faz palestras de forma a incentivar aos jovens no empreendedorismo, uma empreendedora e um membro da CNJ.


terça-feira

Mensagem de abertura do ano lectivo escolar 2014



UNIÃO PARA O DESENVOLVIMENTO ESTUDANTIL

Abertura do ano lectivo escolar 2014

Mensagem

 A União para o Desenvolvimento Estudantil, UNDE vem por este saudar a todos estudantes nacionais que de forma directa ou indirectamente participam ou acompanham as cermónias de abertura do ano lectivo escolar, que decorre hoje em todas escolas nacionais,  e em particular na Província de Nampula onde decorrem as cermónias centrais, onde desde já, para todos estudantes se considerem, hoje oficialmente, um início de mais uma fase de aprendizagem rumo a construção humana.

Caro Compatriotas!    

Saudamos a todos que hoje, dia 31 de Janeiro de 2014, estão a testemunhar a Abertura Oficial do novo ano lectivo escolar juntos com os estudantes, professores, encarregados de educação e os demais intervenientes que estão envolvidos no processo de ensino e aprendizagem, e que, hoje se considere o início de mais um desafio inerente ao desenvolvimento humano.

Neste contexto, a UNDE reconhece a situação actual dos jovens em geral e em particulares estudantes Moçambicanos, que é caracterizada pela degradação dos valores morais e cívicos, marginalidade, dependência pelos maus vícios, resultante da fraca qualidade de aprendizagem e outros que contribuem negativamente no papel que este pode jogar na solução dos seus problemas e no desenvolvimento sócio-económico.

Por outro lado, reconhecemos os grandes desafios que o sector de Educação trava  actualmente, principalmente quanto à capacidade de proporcionar um efectivo ensino inclusivo, através da retenção dos alunos no sistema e a sua progressão para o nível seguinte, bem como no que tange à melhoria da qualidade da educação, virada para um melhor desempenho dos alunos em todos os níveis de ensino em termos do seu aproveitamento e desenvolvimento das competências requeridas.

No entanto, a UNDE tem vindo a desenvolver as suas actividades através das campanhas de advocacia, por meios de palestras, panfletos, órgãos de informação, seminários e debates no sentido de sensibilizar os jovens estudantes, encarregados de educação, professores e outros intervenientes do sector para que sejam mais participtivo e interventivo na resolução dos problemas que estes frequentam no seu percurso escolar. Por outro lado, a UNDE se esmera trabalhando na divulgação dos direitos e deveres dos estudantes, na gestão de conflitos pedagógicos, olhando para a educação da rapariga, corrupção pedagógico, consumo de álcool e drogas, abuso sexual ou assédio sexual, HIV/SIDA, meio ambiente e saneamento escolar, exigindo uma intervenção cada vez mais forte e dinâmica de forma a corresponder aos desafios actuais.

Nesta senda, para o ano lectivo escolar de 2013 que abrimos apartir de hojé dia 14 de Janeiro, também inícia a sua étapa de trabalho da UNDE que não vai ser diferentes dos outros anos, mais sim trazendo novos temas que são: direitos, Sexualidade e HIV e direitos,  Condições de trabalho e vida.

 

Todavia, a UNDE quer apelar a todos estudantes que para uma boa assimilação da matéria de forma a garantir o melhor aproveitamento pedagógico e consequentemente a passagem de classe, é preciso que o estudante esteja atento nos seus estudos desde o início das suas aulas cumprindo com os seus deveres escolares sem se esquencendo da pontualidade, assiduidade e participação. Também, apela de igual modo a todos intervenientes do processo de ensino e aprendizagem, que, para que haja uma educação inclusiva e de qualidade para todos devemos todos ser participativos em todas esferas, desde o combate à corrupção, assédio sexual no ensino através das denúncias. Que seja revisto o actual currículo, mais material didáctico, espírito e cultura de leitura por parte dos estudantes, mais escolas para todos níveis, docentes qualificados, sobretudo a transparência no ensino.

 

Maputo, aos 31 de Janeiro de 2014

 

Unidos Por uma Educação Sã!

 

Queremos passar sabendo...

«Falar da corrupção é falar de uma peste que enferma ou afecta todas as partes dos extractos sociais. Constitui um mal sem fronteiras.
De acordo com pessoas amigas da paz, o conflito pode ocorrer quando um indivíduo, comunidade, ou grupo de pessoas sente que uma outra comunidade ou grupo interfere nas suas aspirações.»